Difícil realidade para dissidentes sexuais na América Latina, após a trágica agressão de Verônica Bolina no Brasil, infelizmente divulgamos a notícia de agressão de Cláudia, transexual da etnia indígena Mapuche que trabalha como prostituta nas ruas de Temuco, Chile
Segue a denúncia do MOVILH:
O Movimento de Integração e Libertação Homossexual (MOVILH) denúncia uma violenta agressão que uma mapuche trans teria sofrido contra sua identidade de gênero
Desde 13 de abril a jovem transexual Claudia Camila Nahuelhual Cayuqueo (34), se encontra internada no hospital Hernán Henríquez Aravena em Temuco, após ser brutalmente agredida quando exercia o comércio sexual próximo a esquina da rua Prat com Varas.
Segundo o relato da vítima, um sujeito, em razão da sua identidade de gênero, agrediu-a segurando sua cabeça contra o cimento do chão, deixando seu rosto completamente desfigurado.
A Rede Assistencial Antumawida está acompanhando à vítima desde que aconteceu o fato, explicou ao Movilh que a jovem deveria ter todo seu cabelo raspado para ser submetida a diversas operações, pois como resultado do ataque “sua mandíbula ficou fraturada e deverão ser postos pinos na sua cara”.
O caso já está sob conhecimento do Governo, que deliberou Mário Gonzalez, do Ministério do Interior para visita à vítima no último domingo.
Claudia que foi inicialmente hospitalizada como homem, teve, felizmente, este descuidado corrigido garantindo o respeito à sua identidade de gênero, conforme exige a Lei Zamudio e os artigos 34 e 21 do Ministério da Saúde chileno.
Fonte: Soy Chile