Lançamento Zine Anti Projeto Anarco Fake

O zine do Anti Projeto Anarco Fake conta com o texto “Do punk pro funk, do funk pro fake: Uma história de dissidências e atualizações na cena contracultural e libertária brasileira” e uma entrevista exclusiva que nós fizemos com a artista, papão super sincero que atualiza os questionamentos radicais que infeccionou a normalidade branca e o anarquismo brasileiro na ultima década, além de reflexões importantes a cerca das políticas que circulam a dissidência sexual, o racismo e o capitalismo.

O zine custa 20$ e está sendo distribuído pela Distro Dysca, os pedidos devem ser realizados até o dia 09/08, as postagens se darão via correios (custo da postagem pra compradore) a partir do dia 11/08.

#zineantiprojeto #antiprojetoanarcofake #moglisaura #dopunkaofunkdofunkaofake #menageacoiote #rapdofracasso #monstruosas #distrodysca

“Não devemos poupar críticas ao kuir, ao trans*, ao feminismo, ao anarquismo, ao freeganismo e veganismo, a decolonialidade, enfim… são todas terminologias epistemicídas. São bandeiras que chegam já comprometidas para nós e é importante queimá-las todas juntas em uma fogueira só. Depois disso agente pega as cinzas e mescla com nosso sangue escorrendo, nossa terra saturada, acrescenta água de chuca e envolve em folha de bananeira amarrando bem com o próprio cabelo. Isso servirá de patuá para nos ajudar sempre que precisarmos explicar racionalmente o processo de encontro ancestral que estamos traçando.”

Mogli Saura

Ménage a Coiote, videoclip na Plataforma EHCHO

NO AR
VideoClip: Ménage a Coiote.
Anti-Projeto Anarco Fake com Coletivo Coiote

O videoclipe da homenagem/menáge está disponível na plataforma ECHO:
https://ehcho.org/conteudo/mogli-saura-menage-a-coyote

“Anticivilizar o presente é uma evolução ancestral. ‘Ménage a Coiote’ é mais que uma homenagem. É a atualização de re-existências combativas por meio da memória e da conexão.

O Anti-Projeto Anarco Fake atualiza suas potências e compartilha com suas afins ao cantar histórias e cartografar os rastros que o Coletivo Coiote deixou. Ao evocar a força coiotêra conectamos todo seu aspecto mítico, nômade e criminal à poética banditista que em 1994 modernizou o passado cangaceiro.

Nesse Ménage (que na verdade é um surubão) Mana Joaquina chupa a bucêta da Maria Bonita, Chico Science lambe cu de Lampião e o troca troca troca segue o flow dos nossos tempos, embalado pela coragem degenerada do Anti-Projeto.

Anticivilizar é o mote. Buscar instruções para o fim do mundo-humano enquanto fazemos a travessia para uma nova era de utopias radicais, baseadas no que se tem para o agora. Muites não entenderam, outres jamais entenderão. Foda-se.
Denuncia, Criação, Memória, Afronta, Vida, Morte, Violência, Ruptura e Gozo Dissidente: Ménage a Coiote!

Por Mogli Saura

https://ehcho.org/conteudo/mogli-saura-menage-a-coyote