O zine do Anti Projeto Anarco Fake conta com o texto “Do punk pro funk, do funk pro fake: Uma história de dissidências e atualizações na cena contracultural e libertária brasileira” e uma entrevista exclusiva que nós fizemos com a artista, papão super sincero que atualiza os questionamentos radicais que infeccionou a normalidade branca e o anarquismo brasileiro na ultima década, além de reflexões importantes a cerca das políticas que circulam a dissidência sexual, o racismo e o capitalismo.
O zine custa 20$ e está sendo distribuído pela Distro Dysca, os pedidos devem ser realizados até o dia 09/08, as postagens se darão via correios (custo da postagem pra compradore) a partir do dia 11/08.
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“Não devemos poupar críticas ao kuir, ao trans*, ao feminismo, ao anarquismo, ao freeganismo e veganismo, a decolonialidade, enfim… são todas terminologias epistemicídas. São bandeiras que chegam já comprometidas para nós e é importante queimá-las todas juntas em uma fogueira só. Depois disso agente pega as cinzas e mescla com nosso sangue escorrendo, nossa terra saturada, acrescenta água de chuca e envolve em folha de bananeira amarrando bem com o próprio cabelo. Isso servirá de patuá para nos ajudar sempre que precisarmos explicar racionalmente o processo de encontro ancestral que estamos traçando.”
Mogli Saura